Ainda não há um furacão com seu nome

Título: Ainda não há um furacão com seu nome
Autor: Léo Cruz
Páginas: 64
Ano de lançamento: 2019

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Sinopse do livro Ainda não há um furacão com seu nome

Ainda não há um furacão com seu nome é o livro de estreia do gaúcho de Porto Alegre Léo Cruz. Na obra, Léo reúne poemas diretos, leves e sentimentais usando seus versos, trocadilhos e uma linguagem descontraída brincando com as palavras e com nosso cotidiano. O que são furacões? Fenômenos (ou desastres?) que passam e bagunçam regiões. Léo Cruz escreve sobre os furacões que passaram pela sua vida e que o bagunçaram de alguma maneira. A obra reúne poemas de amor, bads, saudades, lembranças e pitadas bukowskianas.

Os poemas são a realidade nua e crua da vida do autor, um jovem poeta em busca do amor e entendê-lo de fato. Léo Cruz tem 23 anos, natural e residente de Porto Alegre, escreve poemas na página Poemas do Léo, cola seus poemas em muros e postes da cidade e produz zines.

Ainda não há um furacão com seu nome

Léo Cruz é natural de Porto Alegre e escreve poemas desde sua adolescência. Publica regularmente seus poemas na página Poemas do Léo e também compartilha seus poemas em zines, postes e muros da cidade. Em 2015 foi vencedor do 18º Prêmio Cidadão de Poesia de Limeira/SP.

É coorganizador do Sarau Poetaria que acontece em Porto Alegre e também desenvolve projetos que aproximam a poesia das pessoas.

Confira seus poemas em @poetaleocruz no Instagram.

Frases do livro Ainda não há um furacão com seu nome

todo mundo quer

um porto seguro,

já que não existe seguro

contra desilusão amorosa.

quando o efeito

do álcool passa,

quando o amor passa,

a ressaca de ambos

não tem graça.

não me leve a mal,

mas a passagem está cara

e se não for profundo

eu nem quero.

mas se for para valer,

marque nosso encontro

para qualquer lugar

do mundo.

vinhos que abrem sem rolha,

tampas de cerveja que saem fácil

e amores recíprocos:

eu só quero facilidade para

me embebedar.

como era bom antes

do big bang quando você

não existia nem eu nem

nós e o único vazio que

nos separava era o próprio

vazio do universo.

ninguém tem culpa

das marcas e mágoas

do amor novo.

por isso,

deixe os

calçados com a poeira

da rua do lado de fora

e ame sempre com os

pés descalços.

gosto de você

e de wi-fi rápido.

boas conexões

me ganham fácil.

o que me mata

é essa vontade

de querer matar

um tempo com você

mesmo com tudo já estando

morto entre nós.

1, 2, 3!

parei de gostar de você!

é, não deu,

vou voltar ao jogo

do esconde-esconde.

nem todas as empresas

respondem os seus e-mails

de candidatura para empregos.

nem todas as pessoas

de que você gosta

vão corresponder.

cá estamos todos nós

buscando uma vaga.

se não deu certo,

segue o baile.

em algum lugar

tem alguém dançando

no mesmo ritmo

que o seu.

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