A primavera é escura sem as suas cores

Título: A primavera é escura sem as suas cores
Autora: Amanda Kviatkovski
Páginas: 115
Ano de lançamento: 2023

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Sinopse

A flor que desabrochava no início da primavera agora se sente perdida, envolta em um vazio de cores. “Onde foram parar todas as minhas cores? Onde estão as outras flores que mantinham este jardim exuberante durante toda a estação?” As cores se vão escorrendo colina abaixo, junto com os esforços infrutíferos que fazemos ao nos envolvermos em batalhas alheias, ao lado daqueles que não se importariam em nos ver sucumbir – até contribuiriam para isso. “A primavera é escura sem as suas cores” é uma jornada poética em busca de tudo que se perdeu ao longo do caminho, mas que ainda te pertence e te chama pelo nome toda vez que te vê.

A primavera é escura sem as suas cores
Amanda Kviatkovski

Romancista, poetisa e aspirante em livros de fantasia, Amanda Kviatkovski nasceu em Laranjeiras do Sul, no Paraná, em 2002. Com 17 anos, mudou-se de cidade e começou a trabalhar no seu livro de estreia “Poesias e xícaras de café (às vezes chá)”. Amanda tem fãs por todos os cantos do mundo, já participou de uma exposição de poemas em Londres e está presente até nas aulas de português do ensino médio. A escritora se aventura em escrever vários gêneros literários, como contos, poemas, poesias, prosas, romances e fantasia. Em seu tempo livre, Amanda gosta de descansar a mente e amar as pessoas importantes que dividem a vida com ela. Siga a autora no Instagram @amandakviatkovski.

Frases do livro A primavera é escura sem as suas cores

Entre sonho e realidade

Nas noites mais escuras

Que me ponho a deitar,

Desejo que tudo isso

Seja meramente

Um pesadelo.

Pesadelos são terríveis

Mas sempre acabamos

Acordando deles.

A vida real

Não nos deixa

Acordar dela.

Pare ser forte, mas desabo fácil

Preciso de alguém

Que me ofereça um colo

Para acalmar meu coração

Que carrega tantas folhas

Assustadas pela vida.

Não posso desistir

De sobreviver.

A dor é covarde

Por isso ela não consegue

Me destruir por inteira.

Caminho certo

Hoje falhei tantas vezes!

Mas tive tantas vitórias,

Que me lembraram de nunca

Desistir do que faz meu coração

Bater forte e feliz.

Aquilo que nunca vai embora

Continues indo em frente

Mesmo com tudo desabando.

Já sobreviveste a tantos desastres,

Se mais algum resolver passar,

Não irá te derrubar.

Vais sorrir e aguentar

A fúria do viver.

Boas e ruins

Revirar os olhos

Pode expressar

Tantas coisas.

Empatia, ou a falta

É fácil demais julgar

Minhas folhas que estão

Murchas e caídas.

Se tu estivesses

No meu lugar

Já terias morrido.

Poetas

O que restou

Da poesia do passado

Foram os poetas

E seus corações devastados.

Teus brotos

Talvez tu não percebas,

Mas alguém já sorriu com suas piadas,

Alguém já se apaixonou por ti,

Alguém sente falta de ti.

Por onde tu passas,

Deixas brotos,

Que na primavera

Começa a florescer.

Raio de sol digno de ser amado

Vento de primavera,

Vem varrer minhas folhas

Caídas de tempestades.

Vem levantar meu caule

Que se curvou por carregar

Tanto peso nas costas.

Vem fazer carinho na minha pele

Que sofreu tanta agressão

Por causa do tempo.

Venha vento, eu te chamo

Teu colo

Não me impressionas

As superficialidades

Que exibes ao mundo.

Me impressiona o nascer do sol,

O canto dos pássaros,

A leveza dos teus movimentos,

O aconchego do teu colo,

O trabalho árduo que faz

Para me ver gemendo nele.

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