Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito

Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito

Francisco Ramai, conhecido por sua habilidade em transformar sentimentos profundos em palavras que tocam a alma, nos entrega em “Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito” uma obra que vai além da simples ficção. Neste livro, ele nos convida a um mergulho introspectivo, onde a linha entre o autor e o personagem se dissolve, revelando uma jornada de autoconhecimento e cura. Vamos explorar mais sobre essa história que promete ressoar no coração de cada leitor.

Sinopse do livro Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito

“Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito” é uma obra única de Francisco Ramai, onde o autor se coloca como protagonista em uma narrativa carregada de emoção e nostalgia. A história se desenrola após um homem, no dia de seu aniversário, chegar ao limite de sua sanidade. Em um encontro surreal, ele se depara com sua versão de 11 anos de idade no topo de um prédio abandonado, onde, cercados por pombos e ratos, eles conversam sobre suas vitórias, fracassos e tudo que ficou no meio do caminho.

Com uma linguagem simples e profundamente sentimental, Ramai nos conduz por esse diálogo entre o homem que ele se tornou e a criança que ele um dia foi. As brincadeiras inocentes de jogo da velha contrastam com as discussões sobre a vida, criando um ambiente onde passado e presente se encontram em um delicado equilíbrio.

Francisco Ramai confessa que este livro é uma resposta ao pior ano de sua vida, marcado por luto e crise financeira. Incapaz de responder à pergunta “O que você diria à sua versão infantil?”, ele escolheu escrever. O resultado é uma obra de extrema sinceridade, onde Ramai finalmente expõe suas próprias feridas, sem esconder-se atrás de personagens fictícios ou sentimentos alheios.

Este livro é um convite para conhecer o que restou em seu peito, uma jornada pela dor e pela cura, que ressoa com quem já se sentiu perdido ou em busca de respostas dentro de si mesmo. Ramai nos oferece mais do que uma história; ele nos oferece uma parte de sua alma, e é impossível não se identificar com essa busca por redenção e entendimento.

Título: Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito
Autor: Francisco Ramai
Páginas: 64
Ano de lançamento: 2024

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Frases do livro Aquele abraço foi o pedido de socorro mais bonito

As memórias que tentamos eternizar em livros premiados, seriam gloriosamente reduzidas a objetos sem nome. Numa estante, sem nome. Cheia de escritores, sem nome.

Nesse caso, de nada adiantaria os prêmios e a pressa: os poemas de amor dividiriam a importância na terra com qualquer pedaço de lixo.

A dor de ter que fingir ser inteiro enquanto tudo se esvazia não desejo pra ninguém.

Mesmo que até felicidade doa, mesmo que até amor machuque, sei que sempre haverá mais um pôr do sol no mundo, pra me fazer acreditar que tudo é lindo.

Mesmo que muitas vezes triste, quase sempre desesperado, e que às vezes pareça que tudo contribui para que eu não consiga ser feliz, vou me manter vivendo, dia após dia, até que as coisas serenem de repente.

– Senhor, me desculpe, mas como pode ter gente que morre de fome num mundo em que comida dá em árvore? Como pode ter gente que morre de sede num mundo em que tudo é feito de água?

Acho imperdoável que gente crescida despeje ressentimentos em alguém que ainda brilha.

Eu me sentia devastado sempre que a parte mais bonita de mim se decepcionava com quem me tornei.

Ninguém nasce de novo, ninguém aprende com conselhos. Só reconhecemos feridas sensíveis ao toque. A ele, cabia sumir. A mim, cabia viver. Por mais que seja tão difícil.


Sobre o autor Francisco Ramai

Francisco Ramai é um poeta brasileiro que toca profundamente os leitores com sua escrita sensível e autêntica. Suas obras exploram temas como amor, dor e autoconhecimento, sempre com uma delicadeza única. No livro “Eu te amo como uma criança dirigindo um carro”, ele revela a intensidade e a vulnerabilidade dos sentimentos humanos. Em “Sou tão humano que me dói”, Ramai aprofunda-se nas dores e fragilidades da vida, enquanto em “Eu nunca consegui dizer teu nome sem tremer o canto da boca”, ele examina a dificuldade de lidar com emoções não correspondidas. Suas poesias são um convite à reflexão e ao encontro da beleza nas profundezas do ser.


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