Como dizer adeus em robô
Título: Como dizer adeus em robô
Autora: Natalie Standiford
Editora: Galera
Páginas: 347
Ano de lançamento: 2013
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Sinopse do livro Como dizer adeus em robô
Bea não tem coração. Ela é feita de lata. Pelo menos é o que sua mãe pensa. Na verdade, ela é muito, muito sensível. Uma Garota Robô que protege um coração de ouro. Prestes a ser flechado por Cupido. Mas esqueça as asinhas e o arco e flecha. Nada de anjinhos rechonchudos… para Bea, o Cupido é o alfabeto. É ele que conspira para sentá-la ao lado de Jonah, também conhecido como Garoto Fantasma.
Observador silencioso, ele não faz um amigo novo desde a terceira série. Não é um grande fã das pessoas em geral… Mas está disposto a abrir uma exceção para Bea. Talvez. Aos poucos, eles criam uma ligação singular. Nada de amizade comum para esses dois, em que tudo se baseia em fofocas e festas e o que todos acham. Não Bea e Jonah não são como os outros… muito animados, muito simpáticos. Muito medíocres.
Em vez disso, sua amizade vem de conversas comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias de conspiração. Eles ajudam um ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance, exatamente – mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que qualquer um dos dois conseguem compreender.
Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro, ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral. Para que procura seu Garoto Fantasma, aquela pessoa sem rosto, o ideal de afeição. Para os que desejam um coração para colocar em seu peito de lata. Para aqueles que simplesmente vestem seus sentimentos sem pudor, Como dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.
Sobre a autora
Natalie Standiford nasceu em Maryland, graduou-se em literatura russa e estudou em São Petersburgo para se aperfeiçoar. Atualmente mora em Nova York, onde divide o tempo entre os livros e a banda Tiger Beat.
Frases do livro Como dizer adeus em robô
A barata não era Iggy. Ele não ia voltar, em nenhuma forma. Repeti essas palavras para mim mesma sem parar, até não mais vê-lo em cada mosca, cada mariposa, cada camundongo, e aceitar. Aprendi minha lição. A esta altura, mamãe também devia ter aprendido essa lição. Não há esperança no mundo que traga os mortos de volta.
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“Aonde foi parar minha doce filhinha? E quem é esse robô com coração de pedra?”
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Acho que considerava reconfortante saber que não era a única que sentia uma ansiedade vaga e difícil de definir e estava procurando algo para botar a culpa.
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Eles não entenderiam que eu não queria morrer. Só achava reconfortante pensar na morte.
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E, por mais que eu gostasse de pensar em mim mesma como uma garota robô, ser chamada de sem coração pela própria mãe não era bom para o meu coraçãozinho de cronômetro.
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E o que havia de mal na superficialidade, afinal? Às vezes era meio um alívio. Pensei em meu pai e em como ele não se afundava na infelicidade como eu e minha mãe fazíamos. Talvez as pessoas devessem ser assim. A superficialidade podia ser algo a se almejar.
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Bem-vindo ao mundo adulto, benzinho. É solitário, é triste, e Deus o ajude. Mas há bons momentos, e noites como esta são um deles.
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As loucuras adultas dos pais são particulares. São perturbadoras e difíceis de entender. Mas, em algum momento, as crianças ficam espertas, as loucuras começam a vazar e os pais são revelados em toda sua humanidade e imperfeição.
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Mesmo que saiba o que vai acontecer, você nunca está preparado para a sensação que vai ter.