
A literatura tem o poder de nos transportar para as mentes e corações de personagens marcantes, e é exatamente isso que Nunca vi a chuva faz. Escrito por Stefano Volp, uma das vozes mais promissoras da nova geração de autores brasileiros, o livro nos convida a refletir sobre identidade, pertencimento e as complexidades da vida jovem. A seguir, conheça mais sobre esta história emocionante e transformadora.
Sinopse do livro Nunca vi a chuva
Lucas parece ter tudo o que alguém poderia desejar: uma vida confortável em Portugal, amigos, uma família adotiva rica e uma namorada que o ama. Aos olhos de quem o cerca, sua vida é perfeita. Mas, por trás dessa fachada, existe um vazio esmagador e um sentimento de desconexão que ele não consegue ignorar.
As brigas com os pais e uma decepção amorosa levam Lucas a se aproximar perigosamente de um ponto de ruptura. No entanto, no momento em que está prestes a desistir de tudo, uma mensagem inesperada muda o rumo de sua história: um vídeo de alguém idêntico a ele, mas com uma deficiência visual.
Incrédulo, Lucas decide deixar tudo para trás e viajar para o interior do Rio de Janeiro em busca de respostas sobre esse “gêmeo” misterioso e os segredos de seu passado.
Narrado em forma de diário e com a escrita única de Stefano Volp, Nunca vi a chuva é uma jornada íntima e emocionante sobre autodescoberta, laços familiares e a busca por pertencimento. Este é um livro que toca a alma e convida o leitor a enxergar além das aparências.
Título: Nunca vi a chuva
Autor: Stefano Volp
Editora: Galera
Páginas: 224
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Frases do livro Nunca vi a chuva
Enquanto escrevo em você, me pego olhando para o meu pulso direito. As cicatrizes ainda estão aqui. Todas elas. Algumas mais profundas do que as outras. Riscam minha pele negra e não me deixam esquecer das vezes em que eu desejei sangrar até a morte.
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Eu tenho grande dificuldade de me abrir com as pessoas. E comigo mesmo.
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Sempre tenho pessoas por perto. Elas não sabem muita coisa sobre mim. Poucas sabem.
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Isso vai ser difícil de explicar, mas a verdade é que não era bem como se eu quisesse tirar a minha vida, eu só queria fazer a angústia parar.
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Nunca senti minha alma tão vazia. Tão inútil. Sem pertencer a ninguém.
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Às vezes, dentro de mim, acho que eu sou mais sensível do que pareço. Até tenho vontade de chorar, mas as lágrimas não vêm. É como se eu não soubesse mais produzi-las.
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Você decide viver sua vida baseado no seu gosto pessoal ou naquilo que as pessoas esperam de você?
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Existe a gente. E o mundo. E como vamos nos adaptar à nossa realidade. No final das contas, é só isso.
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Perdoar é se lembrar muito bem daquilo que provocou suas cicatrizes, mas é também ter o coração livre ao saber que nada daquilo tem efeito algum sobre você.
Sobre o autor Stefano Volp
Nascido em 1990, no Espírito Santo, e atualmente radicado no Rio de Janeiro, Stefano Volp é uma das figuras mais promissoras da literatura contemporânea nacional. Escritor, roteirista e tradutor, Volp é autor de obras marcantes como Homens Pretos (Não) Choram, O Beijo do Rio e O Segredo das Larvas. Com uma escrita poderosa e carregada de reflexões sociais e emocionais, ele tem conquistado leitores por todo o Brasil.
Além de sua atuação na literatura, Stefano escreve roteiros para o audiovisual e vive ao lado de seu companheiro. Entre suas paixões, destaca-se um amor peculiar: ele é viciado em bolo de festa, uma curiosidade que o aproxima ainda mais de seus leitores pela autenticidade. Seu trabalho é um verdadeiro convite a explorar as nuances e complexidades das relações humanas.
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