O amor vem depois – por Bruno Fontes e Zack Magiezi

Sinopse do livro O amor vem depois

“O amor vem depois” é uma tocante narrativa escrita por Bruno Fontes e Zack Magiezi que explora os sentimentos complexos de um coração partido. O livro acompanha a história de Pedro, que ao voltar de uma viagem de férias, encontra seu apartamento vazio e seu relacionamento com Rita desfeito. Durante uma semana intensa, Pedro navega pelo luto e pela dor da separação, refletindo sobre o que significa realmente amar e perder. Com uma escrita sensível e introspectiva, os autores capturam a essência das emoções humanas e a difícil jornada de superação e autodescoberta. “O Amor Vem Depois” é uma leitura indispensável para quem busca compreender a profundidade das relações amorosas e a resiliência do coração humano.

Título: O amor vem depois
Autores: Bruno Fontes e Zack Magiezi
Editora: Planeta
Páginas: 160
Ano de lançamento: 2021

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Livro Físico

Frases do livro O amor vem depois

E o amor transformou-se noutra coisa com o mesmo nome. Era disto que falavam as mães quando davam conselhos às filhas e diziam: o amor vem depois. Era isto o depois. Uma ternura simples, quase dolorosa, muitos silêncios, todas as horas do dia e um poema que se dissolve dentro de mim e que, devagar, sem rosto, desaparece.

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Antes de tudo, é preciso separar “Rita” e “felicidade”, pois nem a felicidade dela nem a sua dependem uma da outra. Esse entendimento é essencial para ser livre. Aliás, penso que ser livre é mais importante do que ser feliz. Ou são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa.

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Tentar achar razão nas coisas do amor é perda de tempo. Esquece isso, às vezes as coisas são como são.

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As histórias que vivemos é o que nos colocam de pé. O fim é um bocado de coisas que nunca terminam. Talvez, o fim aconteça quando fecharmos os olhos em definitivo, mas quem garante que não sonharemos? A vida é o movimento das pernas pelo caminho que ainda não nasceu. Tudo é continuidade, inclusive o fim.

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As pessoas sempre contam sobre o início do amor: o primeiro beijo, o primeiro toque, o momento da conquista. Mas ninguém fala do fim. Você não sabe, pois em você não aconteceu, você ainda está naquela praia fazendo planos, carregando os seus sonhos sozinho. Por isso dói tanto na gente que ama: ficamos sem saber o momento exato em que o amor foi embora. E ele sempre parte antes de nos avisar.

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Chorar é se desfazer da tristeza. Ninguém coloca um copo embaixo do rosto para guardar as lágrimas. É só limpeza.

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[…] Às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; no álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

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Um amor bonito e imperfeito, que nunca acaba para os dois ao mesmo tempo, deixando alguém para lidar com um sentimento incompleto, pronto para ganhar outra forma: a saudade, o medo, a liberdade e o recomeço também moram no fim do amor.

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O amor, que não acaba, pode encontrar outra casa para se abrigar. Às vezes, a casa é o próprio coração partido. Em outras, uma cerveja com os amigos. E, quase sempre, é uma estrela que fica além de nós.

Sobre os autores

Bruno Fontes nasceu no dia 16/05/1986, em Taubaté, interior paulista. Estudou jornalismo em São Paulo. Músico na juventude, decidiu dedicar-se à escrita, paixão que herdou do seu avô, o escritor Saavedra Fontes. O que eu faço com a saudade? foi o primeiro livro de sua carreira. Bruno também é autor do conto Dono do tempo, publicado em português e espanhol.

Zack Magiezi nasceu em São Paulo, no dia 16/02/1983. Estudou História, Teologia e Letras, encontrando na escrita o seu lugar na terra, sendo a poesia o ingrediente inconfundível dos seus trabalhos, seja como artista plástico, palhaço, fotógrafo ou escritor. Tem seis livros publicados, incluindo Estranherismo.