O lago em que os poetas morrem

o lago em que os poetas morrem

O lago em que os poetas morrem, de Amanda Kviatkovski, é uma obra que mergulha nas reflexões mais profundas sobre a vida, a morte e a transitoriedade da existência humana. A autora constrói uma narrativa poética e filosófica, convidando o leitor a repensar a relação que temos com o fim da jornada. Com uma abordagem sensível e introspectiva, o livro questiona a imortalidade, a natureza e o significado da perda, tornando-se uma experiência literária única.


Sinopse de O lago em que os poetas morrem

A obra apresenta uma perspectiva diferente sobre a morte, guiada pela observação de uma coruja sábia e experiente que vive ao lado de um cemitério. Para ela, os humanos são tolos por temerem a morte, pois faz parte da ordem natural das coisas. Viver é um processo de perda constante, e aceitar isso é essencial para compreender a beleza da existência.

A coruja, que já sofreu suas próprias perdas, observa os enterros diários e questiona a relação da humanidade com a finitude. Enquanto os homens buscam maneiras de escapar do inevitável, ela entende que a verdadeira essência da vida é aceitar a morte como uma transformação.

Por meio dessa fábula poética, Amanda Kviatkovski conduz o leitor por uma jornada filosófica, explorando a imortalidade, a efemeridade da vida e a necessidade de enxergar a morte como parte do ciclo natural da existência.


Por que ler O lago em que os poetas morrem?

A leitura de O Lago em que os poetas morrem é uma experiência reflexiva e transformadora. A obra nos convida a abandonar o medo da finitude e a enxergar a morte como uma extensão da vida, promovendo uma nova perspectiva sobre a existência.

Diferenciais da obra:

1- Narrativa filosófica e poética
A escrita de Amanda Kviatkovski é envolvente, misturando filosofia e poesia de forma sensível e impactante.

2- Reflexão sobre a vida e a morte
A obra provoca questionamentos profundos sobre a forma como lidamos com a efemeridade e a imortalidade.

3- Metáforas e simbolismos
A história utiliza a figura da coruja como uma narradora sábia, trazendo simbolismos que enriquecem a experiência de leitura.

4- Leitura intensa e marcante
Cada página carrega emoções profundas e frases que ressoam no coração do leitor.


Destaques do livro O Lago em que os poetas morrem

Aspectos positivos do livro:

  • A perspectiva única sobre a morte, trazendo um olhar filosófico e poético sobre o tema.
  • A escrita envolvente de Amanda Kviatkovski, que transforma reflexões profundas em versos acessíveis e emocionantes.
  • A narração simbólica, que utiliza a figura da coruja para transmitir ensinamentos atemporais.
  • O impacto emocional, proporcionando ao leitor uma conexão profunda com a obra.

Frases do livro

Seis

Caio muito fácil na minha

própria armadilha de

sabotagem.

Quando acho que tem

tudo para dar certo,

tem tudo para

dar errado

eu me derrubo de rasteira

Nove

a batalha não é fácil

quando ficamos

frente a frente

com nossos

fantasmas.

Quinze

o frio na barriga de:

ouvir uma música boa

subir um morro rápido de carro

andar de montanha russa

estar apaixonada por você

ir em um show

sentir coisas ruins

pular de felicidade

ganhar um presente

ser beijada em um dia bonito.

Dezesseis

a única responsável por

tornar minha vida exatamente

da forma que desejo

sou eu mesma.

Dezessete

eu mereço ser feliz

eu mereço viver

eu mereço rir até a barriga doer

e chorar até querer morrer

eu mereço estar viva de verdade

Vinte e três

temos medo que as

coisas aconteçam

vivemos paralisados

tentando evitar

que tudo

mude.

Vinte e seis

500 garrafas de vinho

354 sessões de terapia

300 livros lidos

94 baseados

30 anos trabalhando

14 anos estudando

9 corações partidos

8 trocas de carros

3 esposas

2 amigos

1 filho que não te ama

1 casa financiada

1 viagem de avião

0,5 segundos para o

coração parar de

bater e ninguém vir

para te reanimar.

Dezesseis

quanto mais eu cresço

mais eu percebo que a

tendência da vida é perder

tudo que amamos,

e odiamos.

Dezenove

todo mundo finge que

sabe o que está fazendo

mas no fundo ninguém

sabe porcaria nenhuma.

Nove

dei um tempo nas redes sociais

liguei uns incensos

e acendi um baseado

me senti com medo

como se eu fosse suja

e muito má.

a liberdade de fazer as coisas

assusta quando você já se acostuma

a ser reprimido tantas vezes.


Sobre a autora Amanda Kviatkovski

Amanda Kviatkovski nasceu no Paraná e, desde cedo, encontrou na escrita sua forma de expressão. Aos 17 anos, publicou seu primeiro livro, Poesias e xícaras de café (as vezes Chá), e desde então suas obras conquistaram espaço em provas de concursos públicos e aulas do ensino médio.

Seus textos já foram exibidos em exposições internacionais, incluindo Londres, destacando-se entre os poucos autores brasileiros presentes. Suas influências literárias incluem grandes nomes como Anton Tchekhov, Ernest Hemingway, Clarice Lispector e Lucy Maud Montgomery.


Conclusão

O Lago em que os poetas morrem é uma leitura essencial para aqueles que apreciam reflexões filosóficas sobre a vida e a morte. Com uma narrativa poética e envolvente, Amanda Kviatkovski nos leva a enxergar a finitude de uma maneira mais leve e compreensível. Uma obra recomendada para leitores que desejam explorar a existência humana por meio de palavras que tocam a alma.


Título: O Lago em que os poetas morrem
Autora: Amanda Kviatkovski
Páginas: 106

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Leia também: Poesias e xícaras de café (às vezes chá)

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