O lago em que os poetas morrem

Título: O lago em que os poetas morrem
Autora: Amanda Kviatkovski
Páginas: 106
Ano de lançamento: 2022

Comprar na Amazon

ou R$0,00 Kindle Unlimited


Sinopse

A sábia e velha coruja, que montou sua toca ao lado de um cemitério, observa e julga os acontecimentos todos os dias. “Que tolos esses seres humanos!” pensa ela toda vez que vê um enterro ocorrendo. Ela bem sabe que viver não é fácil. Já perdeu um pedaço de sua asa direita, o bico superior está trincado, seus filhotes aprenderam a voar e nunca mais voltaram. viver é isso, aceitar que a vida é uma constante perda de tudo que amamos e odiamos.

Mas os humanos, ah! eles são tão imaturos quando o assunto é esse. Criam histórias de seres imortais, correm da morte como se ela fosse o inimigo. Eles não percebem o fardo que é ser imortal? não percebem a beleza que a morte carrega diante de si?

Vivemos na natureza durante o nosso percurso, quando morremos, nos tornamos ela. nossa matéria entra em harmonia com o solo. E isso, talvez, vire adubo para uma bela e linda árvore florescer.

O lago em que os poetas morrem

Romancista, poetisa e aspirante em livros de fantasia, Amanda Kviatkovski nasceu em Laranjeiras do Sul, no Paraná, em 2002. Com 17 anos, mudou-se de cidade e começou a trabalhar no seu livro de estreia “Poesias e xícaras de café (às vezes chá)”. Amanda tem fãs por todos os cantos do mundo, já participou de uma exposição de poemas em Londres e está presente até nas aulas de português do ensino médio. A escritora se aventura em escrever vários gêneros literários, como contos, poemas, poesias, prosas, romances e fantasia. Em seu tempo livre, Amanda gosta de descansar a mente e amar as pessoas importantes que dividem a vida com ela. Siga a autora no Instagram @amandakviatkovski.

Frases do livro O lago em que os poetas morrem

Seis

Caio muito fácil na minha

própria armadilha de

sabotagem.

Quando acho que tem

tudo para dar certo,

tem tudo para

dar errado

eu me derrubo de rasteira

Nove

a batalha não é fácil

quando ficamos

frente a frente

com nossos

fantasmas.

Quinze

o frio na barriga de:

ouvir uma música boa

subir um morro rápido de carro

andar de montanha russa

estar apaixonada por você

ir em um show

sentir coisas ruins

pular de felicidade

ganhar um presente

ser beijada em um dia bonito.

Dezesseis

a única responsável por

tornar minha vida exatamente

da forma que desejo

sou eu mesma.

Dezessete

eu mereço ser feliz

eu mereço viver

eu mereço rir até a barriga doer

e chorar até querer morrer

eu mereço estar viva de verdade

Vinte e três

temos medo que as

coisas aconteçam

vivemos paralisados

tentando evitar

que tudo

mude.

Vinte e seis

500 garrafas de vinho

354 sessões de terapia

300 livros lidos

94 baseados

30 anos trabalhando

14 anos estudando

9 corações partidos

8 trocas de carros

3 esposas

2 amigos

1 filho que não te ama

1 casa financiada

1 viagem de avião

0,5 segundos para o

coração parar de

bater e ninguém vir

para te reanimar.

Dezesseis

quanto mais eu cresço

mais eu percebo que a

tendência da vida é perder

tudo que amamos,

e odiamos.

Dezenove

todo mundo finge que

sabe o que está fazendo

mas no fundo ninguém

sabe porcaria nenhuma.

Nove

dei um tempo nas redes sociais

liguei uns incensos

e acendi um baseado

me senti com medo

como se eu fosse suja

e muito má.

a liberdade de fazer as coisas

assusta quando você já se acostuma

a ser reprimido tantas vezes.

bilheteslivros
Logo