O Que o Sol Faz com as Flores: Poesia de Rupi Kaur

Rupi Kaur

Sinopse de “O que o sol faz com as flores”

“O que o Sol Faz com as Flores” é o segundo livro de poesias da escritora e artista canadense Rupi Kaur. Publicado em 2017, este livro segue o sucesso de sua estreia, “Outros Jeitos de Usar a Boca” (Milk and Honey). Com uma combinação de poesia lírica e ilustrações feitas pela própria autora, Kaur explora temas de crescimento, cura, amor, perda e feminilidade. Neste post, vamos mergulhar nas profundezas deste livro tocante e entender por que ele ressoa com tantos leitores ao redor do mundo.

Estrutura e Conteúdo

“O que o Sol Faz com as Flores” é dividido em cinco partes distintas, cada uma representando uma fase do crescimento e do florescimento, semelhante ao ciclo de uma planta: murchar, cair, enraizar, crescer e florescer. Cada seção aborda diferentes aspectos da vida e das emoções humanas, oferecendo uma jornada poética de autodescoberta e renovação.

1. Murchar

A primeira seção, “Murchar”, lida com o tema da perda e da dor. Kaur escreve sobre corações partidos, traumas e o sentimento de desolação que vem com a perda. As poesias nesta parte são cruas e emocionantes, capturando a vulnerabilidade e a tristeza que acompanham os momentos difíceis da vida.

2. Cair

Em “Cair”, a autora explora a sensação de queda e falha. Esta seção reflete sobre os erros, os arrependimentos e as dificuldades de aceitar as próprias imperfeições. As poesias aqui são introspectivas, convidando os leitores a confrontarem suas próprias falhas e a encontrarem força na aceitação.

3. Enraizar

“Enraizar” marca o início da cura e do fortalecimento. Kaur fala sobre encontrar um lugar seguro, estabelecer raízes e começar a se reconstruir. As poesias desta seção são esperançosas e encorajadoras, mostrando que a recuperação é possível, mesmo após os momentos mais sombrios.

4. Crescer

A seção “Crescer” celebra o crescimento pessoal e a transformação. Kaur escreve sobre o empoderamento, a autoaceitação e a importância de nutrir a si mesmo. As poesias são inspiradoras e motivacionais, encorajando os leitores a abraçarem suas jornadas pessoais de crescimento.

5. Florescer

Finalmente, “Florescer” é uma celebração da vida, do amor e da plenitude. Kaur explora a beleza da autodescoberta e da realização, mostrando que, apesar das dificuldades, é possível florescer e encontrar alegria. As poesias nesta parte são cheias de luz e otimismo, fechando o livro com uma nota de esperança.

Temas Centrais

Cura e Crescimento

Um dos temas mais poderosos de “O que o Sol Faz com as Flores” é a cura e o crescimento. Kaur enfatiza a importância de permitir-se sentir a dor, processar as emoções e, eventualmente, encontrar um caminho para a recuperação e o crescimento pessoal.

Feminilidade e Empoderamento

Kaur celebra a feminilidade e o empoderamento feminino em muitas de suas poesias. Ela aborda questões como a força interior, a solidariedade entre mulheres e a necessidade de se valorizar e se respeitar.

Amor e Perda

O amor e a perda são temas recorrentes no livro. Kaur escreve sobre o amor em todas as suas formas – romântico, familiar e próprio – e como a perda e o sofrimento podem levar a uma maior compreensão e apreciação da vida.

Estilo de Escrita

Rupi Kaur é conhecida por seu estilo de escrita simples, mas profundamente emotivo. Suas poesias são curtas, diretas e cheias de imagens poderosas que capturam a essência das emoções humanas. Além disso, as ilustrações feitas por Kaur adicionam uma camada visual à experiência de leitura, tornando suas palavras ainda mais impactantes.

Impacto e Recepção

Desde seu lançamento, “O que o Sol Faz com as Flores” tem sido amplamente aclamado por leitores e críticos. O livro alcançou rapidamente a lista de best-sellers e consolidou Rupi Kaur como uma das vozes mais influentes da poesia contemporânea. Sua abordagem honesta e vulnerável à escrita ressoa profundamente com leitores ao redor do mundo, tornando-a uma figura central na literatura moderna.

Sobre a autora Rupi Kaur

Rupi Kaur, uma poeta canadense de ascendência indiana, emergiu como uma voz poderosa na cena literária contemporânea. Com seus poemas breves, porém profundos, e sua habilidade única de capturar emoções universais em palavras simples, Kaur conquistou os corações de milhões ao redor do mundo. Vamos explorar um pouco mais sobre essa talentosa escritora e o impacto de sua obra.

Origens e Influências

Nascida na Índia, Rupi Kaur mudou-se para o Canadá com a família ainda na infância. Essa mistura de culturas e experiências moldou sua perspectiva única sobre a vida, amor, feminilidade e identidade. Influenciada pela tradição oral de sua cultura de origem e pela literatura contemporânea, Kaur encontrou sua voz poética ao combinar a simplicidade das formas tradicionais com uma linguagem moderna e acessível.

Conclusão

“O que o Sol Faz com as Flores” é uma obra-prima de Rupi Kaur que leva os leitores a uma jornada emocional de dor, cura e crescimento. Com sua escrita lírica e ilustrações cativantes, Kaur oferece uma experiência de leitura que é ao mesmo tempo íntima e universal. Se você está em busca de uma leitura que toque o coração e inspire a alma, este livro é uma escolha perfeita.


O que o sol faz com as flores

Título: O que o sol faz com as flores
Autora: Rupi Kaur
Editora: Planeta
Páginas: 256
Ano de lançamento: 2018

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Frases do livro O que o sol faz com as flores

você partiu

e eu ainda te queria

mas eu merecia alguém

que quisesse ficar

não é o que deixamos para

trás que me destrói

é o que podíamos ter

construído se ficássemos

os beija-flores me contam

que você cortou o cabelo

eu digo que nem ligo

mas continuo ouvindo

cada mínimo detalhe

-Sede

eu podia ser o que quisesse

nesta vida

mas eu queria ser dele

eles vão

como se nada tivesse acontecido

eles voltam

como se nunca tivessem ido

– fantasmas

por que será

que só quando uma história acaba

a gente começa a sentir cada página

não esquece de contar que eu

era o lugar mais quente do mundo

e você me deixou fria.

quando cai a neve

eu quero a grama

quando a grama cresce

eu piso em cima

quando as folhas caem

eu espero as flores

quando as flores nascem

eu arranco todas

– ingrata

a ironia da solidão

é que todo mundo sente

ao mesmo tempo

– Juntos

estamos morrendo

desde que chegamos

e esquecemos de olhar a vista

– Viva intensamente

você era meu

e minha vida era plena

você não é mais meu

e minha vida

é plena

deixa pra lá

deixa que vá

deixa rolar

nada

neste mundo

foi prometido ou

era seu de qualquer jeito

– tudo que você tem é você

sim

é possível

odiar e amar alguém

ao mesmo tempo

é o que faço comigo mesma

todo dia

num sonho

vi minha mãe

com o amor de sua vida

e sem filhos

nunca a vi tão feliz

– e se

minha mãe sacrificou seus sonhos

para que eu sonhasse


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