Para as flores feridas também haverá primavera – Fagner Mera

Para as flores feridas também haverá primavera

Para as flores feridas também haverá primavera, de Fagner Mera, é uma obra poética que chega como um verdadeiro refúgio emocional para quem enfrenta dias escuros. O livro, lançado como continuidade do trabalho sensível do autor, mistura lirismo e reflexão em uma coletânea de poemas que falam sobre dor, recomeços e resiliência. Desde a primeira página, é possível sentir a presença acolhedora da escrita de Fagner Mera, que nos convida a compreender que, mesmo após os momentos mais difíceis, a primavera sempre volta para aqueles que permanecem.


Sinopse de Para as flores feridas também haverá primavera

Dividido em seções que ecoam o ritmo da vida, Para as flores feridas também haverá primavera traz uma coleção de pensamentos e versos que exploram o autoconhecimento, o amor, a vulnerabilidade e a força interior. Com uma linguagem ora direta, ora metafórica, Fagner Mera nos conduz por um caminho de introspecção, tratando com leveza de temas profundos. A obra é um lembrete poético de que a dor não é o fim, mas parte do processo de florescimento.


Por que ler Para as flores feridas também haverá primavera?

1. Para quem busca acolhimento emocional

O livro é um companheiro ideal para quem precisa de palavras que confortem, mas também que provoquem mudança. “Mantenha sua casa arrumada, pois, na tempestade, a gente sempre foge para dentro” é um dos muitos versos que fazem o leitor refletir sobre o cuidado com o mundo interno.

2. Reflexões poderosas em linguagem acessível

Fagner Mera consegue transformar situações cotidianas em reflexões impactantes. Poemas como “A libertação é um processo, e vai doer” traduzem verdades emocionais profundas em frases simples e memoráveis.

3. Um convite ao recomeço

Com um tom de esperança e reconexão, o livro inspira mudanças reais na maneira como olhamos para a vida. “Quando você assume o VOLANTE da sua VIDA, passageiro nenhum muda a rota da viagem” é o tipo de verso que encoraja o leitor a assumir o protagonismo da própria história.


Destaques do livro Para as flores feridas também haverá primavera

  • Escrita sensível, que combina poesia e conselhos cotidianos
  • Versos que falam sobre dor, cura, amor e autovalor
  • Leitura fluida, com poemas curtos e intensos
  • Reflexões sobre limites emocionais, autocuidado e escolhas saudáveis
  • Poemas que funcionam como mantras para quem está em processo de transformação

Frases do livro Para as flores feridas também haverá primavera

Mantenha sua casa

arrumada,

pois, na tempestade

a gente sempre foge

para dentro.

O lado de dentro

O mar é um poeta profundo,

E com as ondas recita

A poesia mais longa

do mundo.

A poesia que me acalma não tem fim

Confesso que tenho ,

Mas você só caminha de Ré,

E ainda pensa mal de Mim

E não enxerga o mal que Faz.

Rodeado de gente, mas Só,

Tem casa, mas não tem Lar,

Pois, no final, só pensa em Si.

Notas imperfeitas

As coisas estão confusas em mim,

vou sair, procurar minha paz,

talvez eu volte cedo,

talvez não volte mais…

Preciso ir

Sempre pense na sua paz.

Às vezes, a melhor resposta

é um sorriso

e um passo para trás

Evitar guerras desnecessárias também é uma vitória.

Nem todo conselho é bom,

nem todo abraço faz bem,

só quem bebe do veneno

sabe o gosto que ele tem

O que é mais difícil: aceitar o veneno, ou perceber quem o serviu?

ABRA O OLHO

no trabalho,

em grupos,

na família,

em qualquer canto,

há quem te queira ver bem,

mas nem tanto.

Valorize quem te faz rir

em um dia bom.

Mas, valorize,

valorize de verdade

quem se esforça

para te fazer sorrir

nos dias tristes

O sorriso mais difícil

Me considero satisfeito

Com aquilo que não mereço,

Me considero íntimo

daquele que não conheço…

Acho que eu me perdi no fim

por ter aceitado tão pouco

no começo

Quem aceita migalhas no começo passa fome no final

A libertação

é um processo,

e vai doer.

O primeiro passo

é desistir

do que já desistiu

de VOCÊ

Ruim não é soltar, é ser o único tentando segurar

Um amor de mentira

não aceita verdades.

Um amor de verdade

não aceita mentiras

Mentiras criam amores frágeis

Quando você assume

o VOLANTE

da sua

VIDA,

passageiro nenhum

muda a rota da viagem

Sua vida não é UBER

Às vezes, a RESPOSTA

que buscamos

está nas perguntas que

temos medo de fazer

O risco da resposta, ou o conforto da dúvida?

Meu sorriso

não significa

que eu não tenha

FERIDAS.

As borboletas TRISTES,

mesmo tristes,

são coloridas

Ninguém enxerga as lágrimas da borboleta


Sobre o autor Fagner Mera

Fagner Mera nasceu em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, e é bacharel em Engenharia Elétrica e Eletrônica. Apesar da formação técnica, foi nas artes, especialmente na poesia, que encontrou seu verdadeiro dom. Autor de obras como Leia um café e tome uma poesia, Poesias que escrevi enquanto aprendia a viver e Folha vazia, Fagner conquistou milhares de leitores nas redes sociais com seus versos que celebram a beleza escondida nas coisas simples. Seus poemas são marcados por temas como amor-próprio, cura emocional e resiliência.


Conclusão

Para as flores feridas também haverá primavera é mais do que um livro de poemas, é um lembrete de que existe esperança após a dor, e que cada ferida pode florescer em algo bonito. Recomendado para quem precisa de um afago em forma de palavras, é uma leitura indispensável para quem busca acolhimento, reflexão e coragem para recomeçar. Em tempos de invernos internos, esta obra chega como uma promessa silenciosa: a primavera vem, mesmo para as flores que mais sofreram.

Como o próprio autor escreve: “As borboletas tristes, mesmo tristes, são coloridas.”


Título: Para as flores feridas também haverá primavera
Autor: Fagner Mera
Páginas: 145

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