O poeta amargo

Título: O poeta amargo
Autor: Rui Sampaio
Páginas: 99
Ano de lançamento: 2019

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Sinopse do livro O poeta amargo

A poesia é uma forma de expressão, uma maneira de enunciar-se, de vomitar o que se sente, pode também ser um fingimento, uma vontade de sentir algo ou de fugir de si mesmo, pode ser algo que lhe acalma, que lhe anima, que limpa a alma, pode ser uma necessidade, uma maneira de expurgar a dor, a raiva, de aliviar o coração e falar com rimas quando o momento pede que se cale, quando você não pode gritar. A poesia pode ser algo belo que você deseja escrever porque está apaixonado ou simplesmente porque acordou feliz, pode ser uma forma de gratidão e de conectar-se com o divino, poesia também pode ser crítica social, uma forma de protesto, de reflexão, pode ser liberdade, uma maneira de dizer o que é preciso, de falar sobre tolerância, sobre justiça, sobre as mazelas humanas, sobre sociedade, consciência e evolução, poesia é arte e também filosofia, afirmação e negação. Nesta obra o “poeta amargo” faz tudo isso, usa a poesia de várias maneiras e com vários objetivos, de forma a eterniza-se em cada alma que se identifica com seus versos ou que nela encontra inspiração e motivação para a vida.

O poeta amargo

Sobre o autor

Olá! Me chamo, Antônio Rui Sampaio de Lacerda Neto, alguns me conhecem pelas redes sociais como “O Poeta Amargo” onde tenho atuado publicando frases e poemas, também sou professor (de língua portuguesa) graduado em Letras pela Universidade Regional do Cariri, nasci em Juazeiro do Norte no ano de 1992, como escritor cearense sou apaixonado por livros de todos os gêneros literários e textuais, café e é claro, tenho grande apreço com a poesia, uma ligação que vem desde os meus 14 anos. Publiquei em 2015 uma duologia (romances) pela Editora Multifoco, Karen e Karen – do Ápice ao Epílogo, em 2019, publiquei de forma independente pela plataforma da Amazon os livros de poesia “O Poeta Amargo” e “Confessiones de Un Poeta Amargo”, “Poema de Ressaca, Juras de Amor Eterno e Outras Bobagens” e o romance “Um Lugar Seguro Em Mim”.

Frases do livro O poeta amargo

Bom tédio

Esta tarde pensei em você

Mergulhei em mim, não em ti

Está tarde para pensar em te ver

Me afoguei em mim, não em você

Nesta hora exata não sei o que dizer

Se sei exatamente o que fazer

Com tanta liberdade que ganhei

Com o epílogo da utopia que é você.

É preciso aceitar a vida seja ela como for

No final das contas a ilusão é só nossa

E para nossa sorte ninguém morre de amor.

Eu queria voltar para meu casulo

Mas sei que não caibo mais

Eu queria ter ido por outra estrada

Mas o percurso ficou para trás

A vida é feita de cores

De amargura e amores

De ludicidade

De diversas trindades.

O mal do século

Somos doentes

Não percebemos,

Mas somos doentes

Temos vícios e vácuos

Abismos, buracos

Ficamos dementes

Loucos inconscientes

Fúteis, egoístas e carentes

Ficamos chatos, ingratos

Inchados, sufocados

Explodimos na mente

Nos tornamos indiferentes

Estamos doentes

Nem se quer percebemos,

Mas estamos doentes.

A poesia nos faz expurgar nossas dores, nossos demônios, nos alivia a alma e também exalta de forma bela todos aqueles sentimentos e emoções inúteis.

A culpa

Uma ilusão a mais

Não faz mal

Um gole de imaginação

Acaba sempre

Num copo cheio

De desilusão

E eu vou me machucar

Depois vou odiar você

Mas a culpa é

Da minha solidão

Buraco

Me sinto bem

Com um buraco

Que aprendi a ignorar

Me sinto zen

Mesmo estando equivocado

Nunca penso em desabar

Salve-me

Às vezes estou

Tão quebrado

Que não ouço

Minha própria voz

E fecho os olhos

Se há algum anjo

Não hesite

Salve-me

Eu estou queimando

Nesse inferno intimo

Se existem anjos

Resgatem-me

Estou me consumindo.

Póstumo

A morte traz o eterno

A imortalidade

Quando se vai o artista

A arte é mais interessante

A poesia é preciosidade

É quase uma santidade

A obra quase divina

É uma consagrada arte

De repente é intrigante

Depois de morto

Todo artista é importante

Tudo é um clássico

Eu, poeta abandonado

Espero o sucesso póstumo

Quando todas as rimas

Na gaveta empoeirada

Já não será mais sórdido.

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