Oceano entre nós
Título: Oceano entre nós
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 304
Ano de lançamento: 2021
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Sinopse do livro Oceano entre nós
Quando duas pessoas vêm de origens conflitantes entre si, será que o amor é suficiente para superar o choque cultural?
Um romance comovente sobre medo, amor e o impacto devastador do preconceito – baseado na própria experiência de vida de Tahereh Mafi, autora da série best-seller Estilhaça-me!
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos da América passam por um momento muito turbulento. Mais turbulento ainda para alguém como Shirin, uma garota muçulmana de 16 anos que está cansada de ser estereotipada.
Shirin não se surpreende mais com as atitudes horríveis das pessoas. Está cansada dos olhares atravessados, dos comentários degradantes – até mesmo da violência física – que ela suporta como resultado de sua etnia, de sua religião e do véu que ela usa todos os dias. Para se proteger de tudo isso, ela constrói barreiras ao seu redor e não permite que ninguém se aproxime dela o suficiente para machucá-la. Mas tudo muda quando Ocean James surge em sua vida – a primeira pessoa que realmente demonstra querer conhecê-la de verdade. E isso a apavora, pois eles parecem vir de dois mundos irreconciliáveis. Shirin está com a guarda levantada há tanto tempo que não tem certeza se será capaz de baixá-la.
Tahereh Mafi é autora best-seller do The New York Times com a série Estilhaça-me, que foi publicada em 22 países e só no Brasil vendeu mais de 150 mil exemplares. Depois do estrondoso sucesso ao redor do mundo, a ABC Studios adquiriu os direitos da série e lançará uma adaptação para a TV. Mafi também é autora dos livros Além da magia e A magia do inverno, ambos publicados pela Universo dos Livros, títulos que receberam diversos prêmios no gênero fantasia, que também consagrou seu marido Ransom Riggs, autor da trilogia O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares.
Frases do livro Oceano entre nós
A música parecia me sustentar como se fosse um segundo esqueleto; eu me apoiava nela quando os meus ossos pareciam abalados demais para me manterem em pé.
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Não acreditava ser possível esconder a beleza de uma mulher. Eu achava as mulheres lindas, não importava o que usassem, e pensava que não deviam nenhuma explicação a ninguém sobre suas escolhas de vestuário.
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As pessoas tinham dificuldade de acreditar nisso, porque tinham dificuldade de acreditar nas mulheres em geral.
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Eu também acho você muito linda, mas não vai me dar a chance de disfarçar isso, vai?
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Apenas tente ser feliz — Jacobi finalmente me disse. — A felicidade é a única coisa que esses idiotas não suportam.
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Me perguntei, pela primeira vez, se talvez eu estivesse vivendo de forma errada. Se talvez tivesse me deixado cegar pela raiva, excluindo todo o resto. Se talvez, apenas talvez, estivesse tão determinada a não ser estereotipada que comecei a estereotipar todos ao meu redor.
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Não via nada além da possibilidade da dor e o consequente desejo de me proteger frequentemente.
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Cansada de implorar a todos que entendam que as pessoas de outras etnias não são todas iguais, que não acreditamos todas nas mesmas coisas nem sentimos as mesmas coisas, nem entendemos o mundo da mesma maneira.
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Quem quer que tivesse feito aquilo queria apenas me desmascarar sem a minha permissão, me humilhar intencionalmente ao passar por cima da minha decisão de manter algumas partes de mim apenas para mim. Queria tirar o poder que eu pensava ter sobre meu próprio corpo.