Se você procura uma leitura que vá além da superficialidade, que toque nas camadas mais profundas da alma, “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” é uma obra que não pode faltar na sua estante. Prepare-se para mergulhar em um universo literário onde cada palavra é carregada de emoção e significado.
Sinopse do livro Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
“Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” não é apenas um livro; é uma experiência que provoca e desafia o leitor a encarar de frente as complexidades das emoções humanas. A coletânea, composta por textos e poemas, aborda com sinceridade e intensidade temas universais como o amor, a dor, a perda, e a jornada de autoconhecimento. A escrita, marcada pela crueza e autenticidade, captura momentos de vulnerabilidade e força, revelando a resiliência que surge das situações mais difíceis.
Ao folhear as páginas, você não apenas lê, mas sente. Cada texto é uma viagem íntima, exigindo tempo e reflexão para ser absorvido por completo. Esse não é um livro para ser devorado rapidamente, mas para ser saboreado e contemplado, uma página de cada vez. “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente” é uma obra essencial para aqueles que buscam na literatura um espelho para suas próprias vivências e uma fonte de conforto nas palavras.
Título: Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
Editora: Alt
Páginas: 304
Ano de lançamento: 2017
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Frases do livro Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
O meu amor por mim
me salvou.
obrigada por me mostrar
isso — da maneira mais
honesta e desagradável
possível.
♥
Estou me lavando de você.
as minhas células, espertas
que são, já fazem o trabalho
e, em reunião com meu
organismo, tecem uma
estratégia de expulsão.
♥
Mas se meu âmago é sujo
e dependente, por qual dos
meus discursos você criará
certa empatia?
♥
Há um pouco de você em
tudo que toco, mas tudo que
toco é incerto e turvo.
Seria você a parte amarga
que se levanta comigo ao
amanhecer?
♥
Porque você deitou em mim
não só um corpo, como
também um peso,
um fardo.
♥
Se não tivéssemos repartido
as memórias, cada qual com
um gosto diferente sobre a
mesma ótica, teríamos ido
pra onde?
♥
Como suturar essa parte
minha que ainda chama teu
nome quando sei que você
já até se esqueceu de como
sussurrar o meu?
♥
Não existe culpa se teu amor
é transcendental
e acaba ultrapassando a pele,
o couro, a dicção.
♥
Esteja preparada pra si
mesma e pro tamanho do
universo que habita em você.
Por vezes ele explode e
escapa.
E faz vítimas.
ou melhor: humanos.
♥
Nem toda estrada
tem via de mão dupla
e eu não volto.
Você também não.
♥
Você se lembra de como seu
coração parou por alguns
milésimos de segundos e toda
a insegurança veio abaixo pois
tudo era tão intenso e maior?
♥
Permita que ele vá ao
mais longe de você pra que
você esteja o mais próximo
de si.
♥
Não hesite em chorar, onde
estiver, pra quem quiser ver.
O espetáculo da humanidade
está em justamente se despir
de si mesma.
♥
Não há pelo que chorar se
a perda foi involuntária. É
o movimento que você se
propôs a presenciar nessa
esfera da existência.
♥
Às vezes não estamos
preparados pra quedas bruscas.
Mas, nesta vida, quem está?
♥
Há leões lá fora,
minha mãe sempre dizia.
Como dizer a ela que sempre
tive medo deles, e agora mais
do que nunca?
Sobre o autor Igor Pires
Igor Pires é um dos nomes mais impactantes da literatura contemporânea brasileira, conhecido por sua habilidade única de transformar emoções complexas em palavras. Com uma escrita que combina crueza e sensibilidade, ele explora temas como amor, dor, autoconhecimento e a fragilidade das relações humanas. Seus textos, frequentemente carregados de reflexões profundas e toques poéticos, têm o poder de tocar o leitor de forma intensa e pessoal. Pires é o autor por trás da série “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, que se tornou um fenômeno entre leitores que buscam na literatura um refúgio e uma forma de compreensão das próprias emoções. Sua obra ressoa principalmente com aqueles que procuram significado nas adversidades da vida e desejam encontrar, nas páginas dos livros, um eco de suas próprias experiências.
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